A origem dos processos de lodo ativado é creditado a pesquisadores da cidade inglesa de Manchester em 1914, Ardern e Lockett, cujas pesquisas constataram que esgotos domésticos sob aeração prolongada removia matéria orgânica e produzia flocos macroscópicos cheios de microrganismos.
Esses flocos, hoje conhecidos como lodo, quando submetidos aos processos de separação por sedimentação, poderiam ser reutilizados em novos tratamentos de esgotos domésticos.
Esses flocos biológicos são os principais agentes responsáveis pela remoção de poluentes presentes em águas residuárias, bem como pela eficiência do tratamento, que depende diretamente da boa formação, decantação e separação do efluente tratado.
Processos de lodos ativados possuem variadas configurações mas, basicamente, são compostos por um tanque de aeração (cheio de biomassa que remove a matéria orgânica) e um decantador secundário (separador de fases sólida-líquida) o qual fornece lodo para recirculação interna (do decantador para o tanque de aeraçao) e lodo excedente para descarte do sistema.
A eficiência desse tipo de tratamento depende de uma série de variáveis, que em geral, são desconhecidas pela maioria dos profissionais da área, cujos controles e monitoramentos são essenciais no dia a dia.
É muito comum ouvir relatos de mau cheiro na estação, lodo escuro no tanque de aeração, variações de pH no sistema, escape de lodo no decantador secundário, desnitrificação e baixa retirada de lodo excedente por falta de espaço ou recursos eficientes para desague desse material.
Mas, o conhecimento da correlação entre as causas desses efeitos com parâmetros importantes de controle (idade do lodo, sólidos suspensos voláteis no tanque de aeração, índice volumétrico de lodo, tipos de microrganismos predominantes entre outros) é o que falta para melhorar o desempenho ambiental dos esgotos lançados diariamente no meio ambiente brasileiro.
Inúmeros sistemas de lodo ativados funcionam totalmente às cegas, sem faixas de controle ou acompanhamento de variáveis, como:
Dessa forma, outros problemas se incorporam à rotina e comprometem a qualidade dos efluentes lançados nos rios e corpos receptores, indicando que algo errado precisa ser corrigido:
Problemas com seu Reator UASB?
Cálculo de Variáveis
Análise da Situação
Adequação de Sistema
Processo Convencional
Aeração Prolongada
Reator Sequencial (Batelada)